quarta-feira, 20 de março de 2013

Sublimação do açougueiro/Butcher´s catharsis


O açougueiro é aquele que mata, trata, retalha carne/Menu de pensamentos
Interface entre a morte de um e o outro que come/A loucura da razão
Avatar da selvageria performático/alheia/msnskypefacebookmyspace
Sacerdote do sacrifício da carne/Metáfora do tu mata e eu como!
Primitivismo ancestral arquivado/Fruição do consumo renovado
Intermediário/intermédio

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The Butcher is the one who , treats, and slices meat / Menu thoughts
Interface between the death of one and the other eating / The madness of reason
Avatar of savagery performance / alien / msnskypefacebookmyspace
Priest of meat´s sacrifice/Metaphor of the you do kill, I do eat!
Primitive ancestor filed /Fruits of renewed consumption
The one who intermediate/intermediate

sábado, 16 de março de 2013

Digerindo o pensamento defumado ( ou duas verdades por uma mentira verdadeira )
























Para iniciar a dissecação da ação da colonização do pensamento, faz-se aqui necessário e pertinente a análise do que vou chamar aqui de entidade abstrato/concreta do conhecimento que conhecemos simploriamente como VERDADE. Inicio com as definições ordinárias de verdade:
ver.da.de

sf (lat veritate) 1 Aquilo que é ou existe iniludivelmente. 2 Conformidade das coisas com o conceito que a mente forma delas. 3 Concepção clara de uma realidade. 4 Realidade, exatidão. 5 Sinceridade, boa-fé. 6 Princípio certo e verdadeiro; axioma. 7 Juízo ou proposição que não se pode negar racionalmente. 8 Conformidade do que se diz com o que se sente ou se pensa. 9 Máxima, sentença. 10 Cópia ou imitação fiel. 11 Representação fiel de alguma coisa existente na natureza. 12 Caráter próprio. 13 Princípios fundamentais de uma doutrina. Meia verdade: afirmação parcialmente verdadeira ou parcialmente urdida, de modo a iludir pessoas ou escapar a críticas. V. verdade: a verdade primeiro que tudo; diga-se a verdade, salve-se a verdade. Dizer a verdade nua e crua: falar sem ambages, sem disfarce, sem rodeios. Dizer as verdades a alguém: a) expor abertamente o que se sabe ou se julga de alguém; b) criticar sem medo; c) manifestar os defeitos ou as faltas de alguém. Ser a pura verdade: ser a verdade clara e positiva, ser a verdade incontestável. Ser a verdade em pessoa: nunca mentir. Tirar a verdade a limpo: averiguá-la. Valha a verdade: diga-se a verdade. Verdade é que: na realidade.De fato, a palavra verdade pode ter vários significados, desde ser o caso, até estar de acordo com os fatos ou a realidade, ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão. Usos mais antigos abarcavam o sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras e caráter. Assim, a verdade pode significar o que é real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores Esta qualificação implica o imaginário, a realidade e a ficção. Para Nietzsche, por exemplo, a verdade é um ponto de vista. Ele não define ou aceita a definição da verdade, porque não se pode alcançar uma certeza da definição da mesma ( ler A filosofia do Martelo ). Foucault utiliza-se de alguns textos de Nietzsche para diferenciar o saber e o conhecimento. Segundo ele, origem ( que tem relação com uma das definições de verdade ) difere de invenção. É tudo o que foi inventado pelo homem, e tem como objetivo alguma relação de poder. A dominação de uns sobre os outros. Estas invenções incluem o conhecimento, a religião, os ideais, os sistemas, etc. Aquilo que revelar mais nitidamente as relações de poder é o que tende a estar mais próximo da verdade. Na real, a primeira problemática filosófica que nos deparamos é como estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa. Depois há o problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o portador da verdade ( que cognitivamente se estabelece aqui através do conceito de propriedade ). Há ainda o problema epistemológico ( epistemologia é um ramo da filosofia que trata da origem, estrutura, métodos e validades do conhecimento) do conhecimento da verdade. A verdade de saber que se está com dores de estomago é diferente da verdade de saber que a conta de luz vencida está sobre a mesa. Há ainda a reflexão teórica e epistemológica desenvolvida por Boaventura que se desenvolve nas obras Para uma sociologia das ausencias e sociologia das emergencias; Para além do pensamento abissal; e A crítica da Razão Indolente contra o desperdício da experiencia, que discorre sobre a hegemonia do pensamento ocidental como verdade absoluta e como essa hegemonia tem dissolvido a potencialidade das experiencias atuais. Com base Temporal essa razão/verdade dilui o presente em nome do passado e sobre as especulações do futuro, expande o passado e o futuro comprimindo o presente e relegando-o a uma passividade em ralação a esses dois. Cito um exemplo do próprio Boaventura para melhor entendimento dessa reflexão: Um europeu visita a África e ao ver um colono no campo com enxada na mão, diz que ali há um homem primitivo. Primeiro por estar cultivando a terra com um instrumento tecnologico antiquado,assim relega-o ao passado por achar que em tempos atuais contemporaneo é cultivar com tecnologia moderna e computadorizada, sendo assim julga uma experiencia atual e legítima por um ideal indolente de contemporaneidade do mesmo modo que a desperdiça como experiencia atual. É o que Boaventura chama de Razão Indolente, e se forma de um todo apartir de 4 elementos: A razão Impotente, aquela que não se exerce por que pensa que nada pode fazer contra uma necessidade concebida como exterior a ela própria; A razão arrogante, que não sente necessidade de exercer-se por que se imagina incondicionalmente livre, assim, livre da necessidade de demonstrar sua própria liberdade; A razão metonímica, que se reivindica como única forma de racionalidade, assim, não se aplica a descobrir outras formas de racionalidade, se a faz, é apenas para torna-la em matéria prima; e a razão proléptica,que não pensa no futuro por que julga já sabe-lo e o concebe como uma superação linear e automática do presente.No final me confundo sobre as definicoes de verdade e quase misturo-as com mentiras verdadeiras e proponho um jogo simples pra nao dizer ingenuo:
Qual das alternativas abaixo é verdadeira apenas por exercício da verdade em si?

a) Dança Contemporanea ( )
b) Ballet Clássico ( )
c) Dança da garrafa ( )
d) Dança do patinho ( )
e) Todas as alternativas abaixo ( )
f) Todas as alternativas acima ( )

sexta-feira, 15 de março de 2013

Pessoas

Pessoas feias
Pessoas mortas
Pessoas bonitas
Pessoas mais feias do mundo
Pessoas felizes
Pessoas gordas
Pessoas estranhas
Pessoas tristes

( texto que saltou durante uma pesquiza de uma imagem no google ao introduzir a palavra pessoas...minha curiosidade disparou, mas mais que isso foi o pasmo que me acometeu com a poesia das palavras compostas sem o menor objectivo disso, só como seca análise de possibilidades que existem dentro da palavra pessoa. Me perguntei: é com esta subtileza que nosso pensamento é direccionado -ou direi colonizado?- pelas inúmeras particulas informativas de cada segundo? ...o poster do café onde tomo café da manha, o anuncio que está passando na rádio na sala de espera do aeroporto ,o sorriso do casal no tubo da pasta de dentes sem poder contar mais por ser tanto que se tornaria exaustivo...)


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Ugly people
Dead people
Beautiful People
Ugliest people in the world
Happy people
Fat people
Strangers
Sad people

(Text that jumped over one research for an image on google by inserting the word people ... my curiosity soared, but more than that was my amazement with the poetry of the composition of words without any purpose to that, just as drought analysis possibilities that exist within the word person. I wondered: is this subtlety with which our thinking is directed, or say colonized? - the numerous particles of information every second? ... the poster of the cafe where I take breakfast, the announcement what's on radio in the airport waiting room, the smile of the couple in the tube of toothpaste , without being able to tell much more on what would become exhausting ...)

inez

domingo, 10 de março de 2013

Como fazer o corpo desaparecer?

As perguntas mais importante da conversa de hoje foram:

 - Como fazer um corpo desaparecer (em cena)?
 - Como e que alguém( intérprete) pode ser o reflexo de um pensamento?

 Falámos sobre o tema canibalismo como uma metáfora antropofágica, de tanto, querer-se apropriar das qualidades de alguém admirado ou amado, como também de querer apagar do mundo o mal acreditado existir dentro de alguém -por exemplo um inimigo- . Fizemos pontes de ideias entre o colonislismo de espaço ( próprio e territorial ) , o colonialismo de um pensamento e/ou de ideias, (de rituais e crenças desacreditadas ou inexistentes na cultura europeia ) , mas principalmente transformámos o tema de político/social, para um nível mais pessoal.
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              How to make the body disappear?

The most important questions of today's conversation were:

 - How to make a body disappear (on stage) ?
 - How does someone (performer) become the reflection of a thought?

 We talked about the theme Cannibalism as a metaphor for both , wanting to appropriate the qualities of somebody admired or loved, but also want to erase the evil of the world believed to exist inside of someone, for example, an enemy. We made bridges between the ideas of space colonislism (own land), colonialism of a thought and / or ideas,( rituals and believes that are discredited or non-existing in the Eurpean culture) , but maily we transform the theme from political / social, to a more personal level.

 postado por :   Inez